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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Retrospectiva Versátil Home Vídeo - 2015


Nos últimos anos a Versátil Home Vídeo vem fazendo, para os amantes do cinema, a mesma coisa que algumas empresas inteligente fizeram, ou seja, começaram a tratar o fã com respeito e acima de tudo começaram a pensar como um fã pensa. Grande clássicos, autores e gêneros do cinema começaram a chegar com o respeito que merecem e mais, o fã de cinema percebeu o primor com que cada lançamento vem sendo tratado através de um excelente acabamento gráfico nas embalagens e nos brindes que acompanham cada lançamento. Com a incrível ideia de lançar Boxes temáticos ou autorais, a Versátil fez o que nunca havia sido feito, deu aos cinéfilos a possibilidade de vislumbrar seus filmes como uma coleção coesa, padronizada e cheia de surpresas (como por exemplo os cards que acompanham os packs). No ano de 2015 a empresa lançou inúmeros Boxes e filmes. Nesta matéria vou destacar aqueles que para mim (em função de meu gosto pessoal estiveram no topo!).

Da direita para esquerda: Obras Primas do Terror vol. 02; Filme Noir Vol. 02; Filme Noir Vol. 03; Clássicos Sci-fi; Zumbis no Cinema; Lovecraft no Cinema.

Muitos outros filmes e Boxes excelentes foram lançados pela Versátil em 2015, e eu acabo sendo injusto apontando apenas estes aqui, no entanto, como escrevi acima eles representam meu gosto pessoal. Com excelente edição, as cópias são em sua maioria restauradas e trabalhadas desde a legenda até o som de forma excelente.

Da direita para esquerda: Cinema Faroeste; A Arte de Mario Bava; Vampiros no Cinema; Os Vampiros de Salem; Obras-primas do Terror vol. 03; Giallo.

Posso dizer sem dúvida nenhuma que uma das minhas grandes surpresas foi ter conhecido as Obras de Mario Bava em 2015. Dono de um olhar estético peculiar, este foi o 1º cineasta que conseguiu, em minha opinião, tornar a beleza visual de uma obra quase ou até maior que o próprio roteiro do filme. Nesse sentido seus filmes se enchem de uma beleza incrível. Além de uma caixa totalmente dedicada a ele, seus filmes também estão presentes nas caixas Obras-primas do Terror e Giallo, este último um gênero de terror italiano voltado para o mistério, assassinato e policial.

Da direita para esquerda: A Segunda Guerra no Cinema; Edgar Allan Poe no Cinema; A Arte de Andrei Tarkóvski; Solaris; A Arte de Dario Argento; Cinema Faroeste vol. 02.

Algo que qualquer um descobrirá e ficará surpreso ao assistir essas obras aqui resgatadas é a percepção de que há todo um cinema feito abaixo da superfície do "comercial" que, por isso mesmo, alcança uma liberdade criativa que o mainstream não consegue, justamente em função das implicações e riscos comerciais. Este cinema a que me refiro (abaixo desta superfície) também (é claro) possui suas aspirações comerciais, no entanto, consegue desfrutar de uma liberdade de linguagem, cenas e ideias atualmente muito pouco vistos.

Da direita para a esquerda: Clássicos Sci-fi vol. 02; Phenomena; O Cinema de Orson Welles; Shakespeare por Welles; Filme Noir vol. 04; O Sacrifício.

Bom amigos, estes foram meus destaques pessoais da Versátil em 2015, um ano que apesar de toda turbulência política e econômica conseguiu trazer verdadeiras pérolas do cinema ao Brasil.

Um grande abraço à todos e um Feliz 2016!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Colecionismo - Retrospectiva 2015


Prezados... 2015 foi um ano ímpar para o colecionismo no Brasil. Apesar dos últimos 05 cinco anos terem sido de crescimento exponencial nesta área, eu diria que 2015 abrigou acontecimentos importantes bons e ruins,  o que transformou a vida de nós, colecionadores, numa verdadeira Montanha-russa de sentimentos. Tanto que achei que o assunto merecia esta matéria para nos situar um pouco sobre o estado do tema atualmente.


O ano de 2015 começou com a sinalização indireta (por parte da Eaglemoss) de que o lançamento das Especiais das Coleções de Miniaturas Marvel/DC continuariam para além daquela lista divulgada em Julho de 2013 no Nº 40 da Revista Mundo dos Super-heróis. Isso deixou todo mundo animado. Outra notícia boa no início do ano foi o lançamento da 2ª Coleção de Graphic Novels por parte da Editora Salvat: Os Heróis Mais Poderosos da Marvel. Todos sabíamos que a Coleção de Capa Preta parecia um sucesso de vendas, porém com esse 2º lançamento tivemos a confirmação disso. Concebida para 60 encadernados, com volumes lançados agora na sequencia e com uma linda arte na lombada (também lançada na sequencia), a coleção se fixa na abordagem de um personagem ou grupo em cada volume. Atualmente a coleção vai a todos vapor e sua Lista de Lançamentos pode ser acompanhada aqui no Blog no link acima (em vermelho).

 

A bomba, no entanto veio em Maio de 2015 quando inesperadamente colecionadores começaram a receber a Especiail da DC Superman Centennial Park em resina. O material não é de todo ruim, porém a forma como tudo ocorreu deixou a todos perplexos. Falta de comunicação, tentativas de se alterar anúncios de "metal" para "resina", reclamações e muita indignação estiveram presentes. Muitos colecionadores deixaram de comprar as miniaturas Especiais da DC a partir daí, outros seguiram em frente e tentaram superar o trauma.




A Planeta DeAgostini consolidou em 2015 seu protagonismo na área do colecionismo automobilístico lançando 03 coleções voltadas ao tema (Caminhões Brasileiros de Outros Tempos, Veículos de Serviço do Brasil e Táxis do Mundo), além de expandir uma 4ª que já vinha sendo lançada no Brasil desde 2012, a Coleção Carros Inesquecíveis do Brasil. Todas essas coleções, bem como suas características podem ser conferidas clicando-se nos links em vermelho acima.


Outro importante fato a ser ressaltado em 2015 foi o anúncio por parte da Eaglemoss de que a coleção de Miniaturas Marvel seria lançada na íntegra no Brasil (uma grande notícia sem dúvida nenhuma!!). Porém, esse lançamento obedeceria a um esquema específico: 170 miniaturas (não necessariamente a primeiras 170 da coleção) serão lançadas em bancas (como já vem acontecendo) e as 30 últimas virão em packs duplos, ou seja, 15 packs totalizando as 30 peças que não irão para as bancas. Isso tem deixado um pouco confuso o acompanhamento da coleção, por isso lancei recentemente uma matéria aqui no Blog para acompanharmos quais peças exatamente estão sendo lançadas em packs. Confira e acompanhe aqui: Lista de Packs Marvel Eaglemoss.


Uma das grandes novidades do 2º semestre de 2015 foi o lançamento da Coleção de Graphic Novels da DC agora pela Eaglemoss. Após um acordo com a PANINI a Eaglemos finalmente conseguiu emplacar uma coleção com grandes arcos da DC em 60 volumes que à semelhança de suas contrapartes da Salvat, também forma uma linda imagem nas lombadas. Alguns atrativos especiais desta coleção são um melhor acabamento gráfico, os créditos das histórias na própria capa de cada volume, bem como a possibilidade de assinatura. Para facilitar o acompanhamento da coleção você também encontra aqui no Blog uma matéria com a sequencia dos lançamentos: Coleção de Graphic Novels Eaglemoss - Lista de Lançamentos.


Uma das últimas grandes novidades do ano foi a notícia da expansão da Coleção de Graphic Novel da Salvat (Capa Preta). Pioneira nessa linha de coleções no Brasil, esta coleção provou o potencial do mercado brasileiro em absorver esse tipo de lançamento. Quem completou a coleção até o Nº 60 e enfileirou os volumes pôde perceber que há uma ordenação cronológica dos arcos apresentados (dos mais antigos (números iniciais) para os mais recentes (números finais)). Assim, a Salvat expandirá a coleção para mais 60 volumes, sendo 40 deles anteriores ao número 01 que serão numerados em algarismos romanos e trarão arcos clássicos dos anos 60, 70 e acredito que 80. Já os 20 volumes acima do Nº 60 continuarão trazendo arcos mais recentes. De minha parte fiquei muito feliz com a expansão, sobretudo frente a possibilidade de adquirir arcos clássicos.

Bom amigos, essas foram os grandes acontecimentos do colecionismo que eu acompanhei no ano de 2015. Sei que alguns amigos terão outros que poderiam até ser inseridos nesta lista. No entanto, estes foram os marcantes para mim.

Um grande abraço à todos!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Leitura em 2015


Ao encerrarmos mais um ano relembramos ganhos e perdas, refazemos mentalmente caminhos que tomamos, escolhas que fizemos e, na maioria das vezes (ainda que inconscientemente) fazemos um balanço de tudo. Aqui vou fazer isso em relação aos livros que li.


O ano se iniciou com a ácida viagem ciberpunk de William Gibson. Comentei sobre esto livro aqui no Blog em uma matéria. Com uma linguagem toda própria e uma narrativa psicodélica, Gibson influenciou toda uma geração nos anos 80. Muitos o consideram o herdeiro de Philip K. Dick. Neuromancer realmente não é para iniciantes (odeio dizer isso), mas é que sua escrita exige certa persistência e audácia por parte do leitor. Mas sem dúvida nenhuma assemelha-se à uma lisérgica viagem!



Asimov nunca me decepcionou. Em Eu, Robô (nada a ver com o filme estrelado pelo Will Smith) Isaac Asimov descreve com delicadeza a relação entre homem e máquina em contos que crescem em complexidade. Um excelente livro!! Clássico!!



Em Encontro com Rama, Arthur C. Clarke nos entrega uma história que mais esconde do que apresenta, e é justamente ao fazer isso com maestria que ele cria uma grande obra de ficção científica. Um objeto cilíndrico e rotativo, de proporções enormes se aproxima da Terra. Quais seus objetivos? O que traz consigo? Novamente aqui vemos questões existenciais (tão comuns aos trabalhos de Clarke) permearem a narrativa. Um grande clássico!!



Aqui está, sem dúvida nenhuma, uma das grandes obras de ficção científica de todos os tempos. O leitor verá que digo a verdade. Embora Ursula K. LeGuin não siga as tradicionais receitas das grandes e poderosas sagas de ficção científica, mesmo assim o livro é uma obra-prima por retratar o universo interior do ser humano com uma profundidade incrível. Em um futuro distante um planeta frio, isolado e com uma sociedade constituída por hermafroditas é contactado para se filiar à um grande conclave de Planetas Unidos. A narrativa envolve o contato de Genli Ai, o emissário da confederação junto aos habitantes do estranho planeta. Incrível alegoria sobre nossa sociedade, seus medos, ódios, amores e limitações. Ursula acabou por escrever uma epopéia digna de O Senhor dos Anéis. o/



Se eu achava que Asimov não podia se superar, fiquei estasiado ao perceber que ele pode! Em O Fim da Eternidade ele subverte os conceitos acerca do tempo e do espaço e constrói uma história que é, além de científica, reflexiva, cheia de reviravoltas e apaixonante!! Um livro que (sem trocadilhos) até a última página o leitor não consegue adivinhar o que acontecerá no final, e mais, apesar das poucas páginas do último capítulo a trama não fica vazia e sem sentido. Pelo contrário, é cheia de significados, sobretudo para aquele que leu A Saga da Fundação de Asimov e percebe que, em O Fim da Eternidade, ele consegue a unificação de seus Universos.



O ano de 2015 já ia alto quando comecei a ler O Homem do Castelo Alto (aqui sim um trocadilho, rs rs rs), algo em torno de junho. A premissa do livro envolve um dos temas mais caros à Philip K. Dick, realidades paralelas e o significado da existência humana. A premissa é: "E se a Alemanha Nazista tivesse ganho a 2ª Guerra Mundial?". Subvertendo o espírito do nosso tempo, Dick constrói uma trama que interliga a vida de várias pessoas que sonham com um Mundo em que o Nacional Socialismo não colocou suas garras. O Homem do Castelo Alto está sendo produzido em forma de Série pela Amazon e poderá em breve estar disponível para assistirmos.



Após a hermética leitura de O Homem do Castelo Alto resolvi aliviar com uma ficção científica. Sombra do Paraíso é um recente livro que espelha bem a forma atual de se escrever. O escritor se sente o tempo todo na obrigação de manter o leitor preso à trama e com isso escreve de forma frenética e cheia de intenções cinematográficas. Não é que Sombra do Paraíso seja um livro ruim, na verdade eu diria que é mediano, sobretudo se formos comparar com os livros dos "Monstros Sagrados" da ficção que citei acima. A verdade é que parece que estamos lendo um roteiro para o cinema, e nesse processo o autor sacrifica algo muito importante, aquele olhar para dentro, para o íntimo do personagem. Sacrifica a reflexão que emoldura a trama.



Há muito tempo que eu queria votar a ler Stephen King. Qualquer um que tenha lido algo dele, invariavelmente um dia voltará para sua obra. Andando pela Livraria Cultura me deparei com esse livro recente do Mestre do Terror que me chamou atenção sobretudo pela capa vintage. Joyland é uma obra interessante e reflexiva de King. Gostei do livro e admito que não se equipara às suas grandes obras, mas o grande destaque do livro é que se percebe claramente que King não o escreveu mesmo para sê-lo. Há todos os elementos do terror e da fantasia, mas o escritor quis ter olhar para interior ao construir uma obra pequena e sem compromisso de ser grande. Vale a pena.



Embora soubesse da importância de Ray Bradbury para a ficção científica eu nunca havia lido nada dele. Fahrenheit 451 sempre me chamou atenção por ter sido um livro de ficção escolhido por François Truffaut para ser adaptado para o cinema. Sempre quis saber o que havia chamado atenção deste gênio do cinema. O livro é uma ficção distópica em que o Mundo caiu na superficialidade, no entretenimento barato e na banalidade. A semelhança com nossa época atual é brutal, e por isso Bradbury foi profético nesse livro de 1953 (!!). Em um mundo pueril os livros são proibidos e a casta mais proeminente da sociedade são os bombeiros que tem a função de queimar qualquer reduto de literatura que exista. Um romance com uma reflexão profunda e fascinante sobre a sociedade humana, suas aspirações e inclinações. Recomendadíssimo!



Meu desejo de conhecer Henry David Thoreau nasceu quando assisti ao filme Na Natureza Selvagem. Eu conhecia apenas o mito ao redor deste lendário homem de vida simples e ideias naturalistas. Em setembro deste ano resolvi que deveria conhecê-lo de verdade. Walden é um livro que narra os 02 anos nos quais o autor morou em isolamento às margens do Lago Walden (Massachusetts - EUA) no ano de 1845. Decidido a abdicar da vida e dos hábitos ditos "civilizados", Thoreau empreende uma jornada interior e exterior na direção das coisas que realmente importam nessa vida. Tido como uma utopia romântica do Século 19, Walden é muito, mas muito mais que isso. É a declaração de liberdade do homem que deseja se reconectar com a natureza e redescobrir a riqueza da simplicidade. Adotado nos anos 70 pelo experimento Sociedade Alternativa, o livro para mim não impõe tal jornada ao coletivo, na verdade é um convite à experimentação pessoal da vida simples, do respeito pelo sagrado que existe dentro e fora de nós. Não é à toa que o autor foi e ainda é um dos personagens mais influentes para aqueles que percebem o inevitável rumo que a humanidade tomou.

Assim, encerro esta matéria com uma frase que Thoreau escreveu em seu belo Walden:

"Fui para a mata porque queria viver deliberadamente, enfrentar apenas os fatos essenciais da vida e ver se não poderia aprender o que ela tinha a ensinar, em vez de, vindo a morrer, descobrir que não tinha vivido. (...) Queria viver profundamente e sugar a vida até a medula, viver com tanto vigor e de forma tão espartana que eliminasse tudo o que não fosse vida (...)"

Assim termina minha epopéia literária de 2015. Qual foia a sua?

domingo, 13 de dezembro de 2015

Lista de Packs DC / Marvel Eaglemoss - Ordem de Lançamento - Atualizado Agosto/2017 - Encerrada

PACKs DC
Pack Nº 01 - Brainiac-5 (91) e Besouro Azul (92); Pack Nº 02 - Capitão Bumerangue (93) e Homem-Hora (94); Pack Nº 03 - Batgirl - Bárbara Gordon (95) e Vingador Fantasma (96); Pack Nº 04 - Mulher-Leopardo (97) e Homem-Animal (98); Pack Nº 05 - Superboy (99) e Devastadora (100)Pack Nº 06 - Mon-el (101) e Superchoque (102).

Pack Nº 07 - Mestre dos Espelhos (103) e Chapeleiro Louco (104); Pack Nº 08 - Mulher Elástica (105) e Stargirl (106)Pack Nº 09 - Ouro - Homens Metálicos (107) e Mera (108); Pack Nº 10 - Homem-Robô (109) e Bandoleiro (110)Pack Nº 11 - Aqualad (111) e Capuz Vermelho (112); Pack Nº 12 - Metallo (113) e Vixen (114).


Pack Nº 13 - John Constantine - Hellblazer (115) e Homem-Negativo (116); Pack Nº 14 - Moça-Maravilha (117) e Ventríloquo e Scarface (118); Pack Nº 15 - Homem-Elástico (119) e Kid Flash (120).


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PACKs MARVEL

Pack Nº 01 - Garra Sônica (130) e Batroc (138); Pack Nº 02 - Valete de Copas (121) e Gladiador (124); Pack Nº 03 - Drax (133) e Hellstorm (134); Pack Nº 04 - Duende Macabro (102) e Nômade (135)Pack Nº 05 - Encantor (123) e Wiccano (198)Pack Nº 06 - Dínamo Escarlate (122) e Ceifador (131).

Olá amigos... Se tem uma coisa que é necessária ao colecionador de grandes e extensas coleções é organização. Organização não apenas na exposição física das peças, mas até mesmo para se controlar os lançamentos e assim se ter certeza do que já compramos ou aquilo que ainda precisamos adquirir. A compra de peças repetidas não é um erro infrequente que algum de nós já experimentou um dia quando, ao passarmos por alguma banca ou loja, no perguntamos "Será mesmo que já adquiri esta!?". É por isso que, mais uma vez inicio aqui uma postagem dinâmica onde poderemos acompanhar o que já saiu no Brasil no que se refere aos Packs da Coleção de Miniaturas Marvel da Eaglemoss e da Coleção DC de Miniaturas da Eaglemoss.

Pack Nº 07 - Sina (152) e Danielle Moonstar (195); Pack Nº 08 - Pássaro da Neve (136) e Gatuno (147); Pack Nº 09 - Rocha Lunar (194) e Homem Radioativo (143); Pack Nº 10 - Triton (150) e Quasar (146); Pack Nº 11 - Mestre dos Bonecos (161) e Rapina (199); Pack Nº 12 - Solaris (125) e Constrictor (191).

Recentemente (Junho/2016) tivemos mais um anúncio da Eaglemoss Brasil revelando que as últimas 30 peças da coleção regular de miniaturas da DC também sairiam na forma de packs (15 packs duplos ao todo totalizando 30 peças). Isso já havia acontecido em relação à coleção da Marvel. Em 2015 a empresa revelou essa mesma estratégia em relação às peças da Marvel. Passado 01 ano deste anúncio tivemos os 15 packs Marvel lançados (confiram aqui nas fotos desta matéria).

Pack Nº 13 - Serpente da Lua (157) e Ardiloso (186); Pack Nº 14 - Titânia (126) e Gorgon (127); Pack Nº 15 - Besouro (167) e Aniquilador (132).

O intuito desta postagem é disponibilizar, de forma atualizada, a informação dos lançamentos dos Packs da DC à medida que forem saindo, visto que da Marvel já foram concluídos. Pelo anúncio, portanto teremos outros 15 Packs da coleção regular da DC.

Bem amigos... Depois destas e de outras manifestações por parte da Eaglemoss, acredito que teremos a coleção na íntegra. É isso aí! Um grande abraço à todos!!

domingo, 29 de novembro de 2015

Astro City - Vol. 02 - Confissão


Olá amigos... Muitos de vocês devem se perguntar porque tenho certa fixação pela série Astro City de Kurt Busiek. A verdade é que... Tenho mesmo. No começo, devo admitir que muito de minha atração se restringia às incríveis capas de Alex Ross. Mas mesmo essa atração fazia parte de algo mais profundo. Em minha opinião as capas conseguiam captar um ideal superheróico que se perdeu, com algumas exceções, em meio à profusão de lançamentos nas últimas décadas. Daí eu pensava: "Se o conteúdo de Astro City conseguir sintetizar o mito e a alegoria do mundo dos super-heróis tal qual as capas, então realmente a obra será incrível!". Bem... Após ler a primeira história publicada pela PANINI em nosso país no 1º semestre de 2015 (Astro City - Vol. 01: Vida na Cidade Grande) percebi que a obra vendia sim o que prometia através das capas!!! Depois de praticamente 07 meses a PANINI lança o vol. 2 "Confissão", uma história que agora expande ainda mais o universo criado por Busiek, merecendo novamente menção honrosa aqui no Blog.

Kurt Busiek´s Astro City Vol. II - Nº 4

O volume da PANINI compila as histórias presentes em Kurt Busiek´s Astro City Vol. II de 4 à 9, lançadas originalmente entre 1996 e 1997. Com um prefácio fantástico de ninguém menos que Neil Gaiman, o volume traz a história do Confessor, um vigilante que, à semelhança de Batman, vive nas sombras combatendo o crime. No entanto, este vigilante esconde mais do que se pode imaginar. O arco traz também o encontro entre o Confessor e aquele que, durante um tempo, se tornaria seu parceiro, o Coroinha. Mas porque o universo de Astro City é tão importante e ao mesmo tempo fantástico!?

Kurt Busiek´s Astro City Vol. II - Nº 5

O universo dos super-heróis sempre significou muito mais do que parece significar, e quem nunca percebeu isso talvez nunca tenha aproveitado de fato os mistérios da 9ª Arte. A verdade é que esses deuses fantasiados surgiram há muito tempo e de certa forma acabaram por espelhar os acontecimentos do mundo real. Nos anos 50 e 60, com a Era de Prata despontando, vimos aparecer histórias non-sense que traduziam muito bem a censura do Authority Code e mais, a despreocupação de toda uma geração que queria, em sua maioria, mais pensar em "curtir a vida". Nos anos 70 os quadrinhos de super-heróis voltaram-se para a desilusão do "sonho americano". Estávamos diante da Era de Bronze dos Quadrinhos. Uma Era formada por personagens um pouco mais voltados para a violência, para questões sociais e corriqueiras. Mas foi nos anos 80 que o mito do super-herói foi dissecado e desconstruído ao extremo. Abria-se com Alan Moore, Frank Miller e Neil Gaiman uma Era Moderna em que o herói retirava todas as suas camadas e seu âmago era exposto da forma visceral possível.

Kurt Busiek´s Astro City Vol. II - Nº 6

Mas o que teria acontecido se aqueles heróis simples e coloridos da Era de Ouro dos Quadrinhos (Década de 30 e 40) não tivessem seguido o rumo dos acontecimentos do Mundo Real? O que teria acontecido se esses heróis tivessem trilhado seu próprio caminho não mais influenciados pelos pensamentos, vicissitudes e mazelas de nosso Mundo? Bem... Se os personagens tivessem tomado seu próprio rumo eles teriam evoluído, muito provavelmente, para ASTRO CITY. É por esse motivo que entrar em contato com esse universo é entrar em contato com o mito do super-herói ainda fresco, ainda potencialmente novo para trilhar o que quiser!!

Kurt Busiek´s Astro City Vol. II - Nº 7

Muitos pensam que Busiek tentou criar um universo com personagens genéricos daqueles existentes há muito tempo na cultura pop. Claro... Se você quiser pensar assim talvez para você tudo pareça uma imitação do Batman, do Quarteto Fantástico, do Capitão América e por aí vai. Mas na verdade isso está longe de ser verdade. Busiek não constrói uma história com personagens parecidos com os tradicionais para tentar "reinventar a roda". Na verdade ele os cria propositadamente "parecidos" para poder leva-los a um lugar que os originais não foram!! E esse é o grande brilhantismo da série, ou seja, levar nossos amados ícones para um lugar diferente daquele para o qual seguiram.

Kurt Busiek´s Astro City Vol. II - Nº 8

Nesse processo a essência dos heróis acaba sendo mantida e não mais desconstruída como na realidade foi. Qualquer amante de quadrinhos na sua essência, verificará que todos os aspectos iniciais estão ali: o caráter heroico (por vezes simplista), a vilania pura, o mistério, a magia, o encanto e o desencanto... Tudo ali retratado da forma mais colorida e plena, tal como Jerry Siegel e Joe Shuster fariam hoje.

Kurt Busiek´s Astro City Vol. II - Nº 9

Hoje entendo porque Alex Ross desenhou essas capas e porque elas chamam tanto a atenção do fã antigo de quadrinhos. Provavelmente seja porque elas concentram a quintessência do mito destes deuses modernos.


Bom amigos... É isso aí! Vida longa à Astro City no Brasil!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Miniatura DC Série Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

Olá amigos! Hoje veremos algumas características desta que foi uma das peças mais polêmicas da Coleção de Miniaturas de Metal da DC. A polêmica pode ser vista no próprio nome da coleção, ou seja, concebida para ser de metal mas que, de repente, alterou o material das peças da Série Especial para resina. Na época de seu lançamento muitas foram as manifestações aqui no Antologias em uma matéria que fiz a respeito. Lá vocês poderão verificar os diversos pontos de vista dos fãs. Hoje veremos algumas características da peça, além de um pouco de sua história dentro da mitologia do Homem de Aço e, porque não, um pouco da polêmica que ainda perdura sobre o material das peças Especiais da Coleção da DC.

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

A Especial, mesmo em sua versão de resina, é robusta e imponente. Nela, o último filho de Krypton aparece em uma postura inspiradora, que evoca sentimentos nobres, corajosos e marcadamente heroicos. A típica pose de heróis nacionais frequentemente vistos nas praças de toda e qualquer nação. Aqui, no entanto a peça vai além ao evocar sentimentos libertários ao adicionar à composição a figura de uma águia (referência aberta ao nacionalismo norte-americano). Diferentemente da peça do Superman dentro da coleção (Nº 02), o herói aqui está modelado de forma a passar sua imponência e força. Os detalhes anatômicos estão bem delimitados, e a face está muito bem modelada. O fato da peça ser de apenas uma tonalidade, limita um pouco a definição dos detalhes, no entanto não teria como ser diferente uma vez que a ideia é mimetizar uma estátua de ouro puro.

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

Nesse sentido penso que o escultor da miniatura conseguiu dar aquele aspecto de "metal trabalhado " visto frequentemente em bustos e estátuas nas praças, como se fosse trabalhado à marteladas modeladoras. Tenho as duas peças, a em metal e a em resina, e posso dizer que a em resina também traz esses detalhes que chamo atenção. De qualquer forma temos que lembrar que todo episódio que marcou essa mudança de "metal" para "resina" nas Especiais da DC marcou profundamente os colecionadores no Brasil. Após alguns meses da "bomba" creio que podemos analisar esta questão em perspectiva. Penso que todo mal estar foi agravado sobremaneira com a forma como tudo foi conduzido na época. Sem uma informação clara, objetiva e simples sobre a necessidade da mudança. 

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

Minha opção atual tem sido continuar comprando apesar do material de resina. Digo isto porque fui observar muitas Especiais da coleção que importei e que vieram em resina (exemplo: Monstro do Pântano) e que não haviam me chamado atenção negativamente. Creio que o ponto aqui, talvez, nem seja o material, mas o preço que continua sendo praticado mesmo após as peças terem sido modificadas para um material que, teoricamente, é mais barato que o metal. Isso tem feito muitos deixarem de comprar, provocando verdadeiros encalhes destas peças. Este é, sem dúvida nenhuma, um incidente que deixou traumas em todos, sobretudo (como disse acima) pela forma como foi conduzido.

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

Superman já foi homenageado muitas vezes e de muitas maneiras. A primeira estátua em homenagem à sua morte apareceu em Superman Nº 149 de 1961 na história "A Morte do Superman", escrita pelo seu cocriador Jerry Siegel e pelos artistas Curt Swan e George Klein. Na história Superman sucumbe à um ardil de um Lex Luthor supostamente reabilitado que consegue bombardear o herói com raios de kryptonita. A história traz uma pungente homenagem de terráqueos e alienígenas à Kal-El. Em uma época em que heróis não se feriam e não morriam a história teve um grande impacto. Pouco mais de duas décadas à frente, no meio dos anos 80, outra estátua foi erguida em homenagem ao Homem de Aço desta vez na história O que Aconteceu ao Homem de Aço de Alan Moore (já comentada aqui no Blog). Na história, escrita por Moore à convite de Julius Schwartz (lendário editor da DC), o Homem de Aço veria o fim de sua carreira tendo em vista o iminente início da mega saga Crise nas Infinitas Terras, que reiniciaria o Universo DC e traria um Superman reformulado pelas mãos de John Byrne.

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

Em 1993, no entanto a DC traria outra mega saga tendo como mote o apelo máximo à todo fã da editora, "matar seu grande herói". A saga completa, intitulada "A Morte e o Retorno do Superman", foi escrita à várias mãos (Dan Jurgens, Louise Simonson, Roger Stern, Jerry Ordway, Karl Kessel) e desenhada por outras tantas (Dan Jurgens, Jon Bogdanove, Tom Grummett, Brett Breeding, Rick Burchett). Apesar de ter sido concebida para revitalizar comercialmente a editora o arco teve sua dose de épico e passou a fazer parte da mitologia do personagem. A estátua erguida ao final desta história é a que foi reproduzida nesta Especial. Centennial Park é o maior parque da cidade de Metrópolis e ali foi erguida esta estátua sobre a tumba do herói morto pelas mãos do vilão Apocalypse

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

Gosto sempre de dizer que o conhecimento da peça, de sua história e inserção na mitologia deste ou daquele personagem re-significa completamente o ato de colecionar, trazendo densidade e apelo adicional à miniatura. Seguindo este raciocínio, Superman Centennial Park não é apenas uma peça, mas um monumento erguido em homenagem ao primeiro e (talvez) mais importante super-herói já criado. Raciocínios assim dobram o valor de uma determinada coleção uma vez que cada peça possuirá sua história, trazendo o personagem ou miniatura em seu conceito mítico e eterno. Daí o grande prazer que tenho em trazer essas matérias que, antes de tudo, me permitem sempre achar algo especial em cada peça.

Miniatura DC Especial Nº 05 - Superman Centennial Park

E é exatamente por isso que somo "colecionadores" e não "acumuladores", uma vez que estes últimos acabam por terem muitas coisas, porém todas sem significado algum para ele.

Bom amigos... É isso aí! Um grande abraço à todos!

domingo, 15 de novembro de 2015

Vingadores vs X-Men vs Quarteto Fantástico


Olá amigos... Eu havia dito à mim mesmo que não faria uma postagem sobre esse encadernado aqui no Blog, mas apenas uma pequena chamada sobre ele na página do "Marcelo - Antologias" no Facebook. No entanto, ao terminar minha leitura e refletir bem sobre seu conteúdo eu mudei de ideia. Decidi escrever sobre os arcos contidos neste volume por trazem consigo a essência das HQs que entretêm, instigam a imaginação e divertem, ou seja, as HQs que pessoas como eu cresceram lendo em sua adolescência.


O encadernado está dividido em quatro arcos de histórias, e isso é o mais legal, ou seja, os dois primeiros trazem dois embates travados na década de 80 (1987 para ser mais exato) entre Vingadores vs X-men (1º Arco) e X-Men vs Quarteto Fantástico (2º Arco). O 1º foi publicado originalmente na revista The X-men vs The Avengers de 01 à 03 (capas abaixo). 


Neste primeiro arco o estopim para a rusga entre as equipes é ninguém menos que o destino de Magneto. Temos um Mestre do Magnetismo agora integrante dos X-men e que se diz regenerado. Os demais mutantes da equipe (Tempestade (no melhor estilo moicano e sem poderes), Wolverine, Vampira, Destrutor e Cristal) relutam em acreditar nele mas o aceitam como integrante. Porém uma sequencia de eventos culminam com a decisão dos Vingadores (Capitão América, Thor, Cavaleiro Negro, Dr. Druida e Capitã Marvel) em caçar Magneto para leva-lo a julgamento. Pois é nesse ponto (o destino de Magneto no tribunal mundial) que as duas equipes se chocam. Para apimentar mais ainda a situação temos a presença de uma equipe de heróis mutantes (!!) soviética (Os Supersoldados Soviéticos - Vanguarda, Estrela Negra, Homem de Titânio, Ursa Maior e ainda a participação especial do Dínamo Escarlate) que também querem levar o antigo vilão à julgamento na União Soviética. Com uma narrativa simples e ao mesmo tempo extremamente atrativa, os personagens não são sorumbáticos como vemos muitas vezes atualmente, pelo contrário, funcionam muito bem e a todo momento você quer saber mais de cada um e da dinâmica entre as equipes.


O 2º arco mostra o improvável embate entre a família fantástica da Marvel e os X-Men. Publicada originalmente na revista Fantastic Four versus The X-Men (1987) de 01 à 04 (capas acima) a história tem um "mote" bem diferente: Lince Negra encontra-se presa em sua forma espectral após o Massacre dos Carrascos (um grupo de assassinos que percorreu os túneis abaixo de Nova York chacinando todos os mutantes com que cruzavam). Após o combate Noturno e Colossus ficaram às portas da morte e a bela Kitty Pryde ficou incapacitada de retornar à sua forma sólida e pior, começou a ver a força de coesão entre seus átomos ser perdida. Com pouco tempo de vida Magneto procura o Quarteto solicitando ajuda de Reed Richards, que se sente incapaz de ajuda-la em função de um plano maquiavélico arquitetado por ninguém menos que o Dr. Destino. Intrigas, mal entendidos e drama em uma trama conduzida de forma coesa e crível.

Os dois últimos arcos são as pérolas do encadernado!! A Panini teve a excelente ideia de publicar embates das mesmas equipes acima, só que dos anos 60!!! É possível fazer uma viagem ao túnel do tempo e observar as diferenças no visual, narrativa e abordagem de cada personagem.


Este 3º arco foi Publicado originalmente em The Uncanny X-Men Nº 09 de janeiro de 1965. Os jovens mutantes (ainda adolescentes - Ciclope, Anjo, Fera, Garota Marvel e Homem de Gelo) enfrentam os também jovens Vingadores (Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Gigante e Vespa). O motivo do embate na verdade se dá em função de um equivoco no enfrentamento do vilão Lúcifer. Uma história que, uma vez lida no contexto da época, torna-se incrível ao nossos olhos. Fantástico registro histórico!


Por fim, a última pérola do encadernado foi publicada originalmente na revista Fantastic Four Nº 28 de julho de 1964. Aqui vemos um enfrentamento entre os X-men (formação original citada acima) e um Quarteto Fantástico (Sr. Fantástico, Mulher-Invisível, Coisa e Tocha Humana) narrado em sua concepção original (!!). Grande oportunidade para jovens e velhos leitores entrarem em contato com personagens em suas personalidades originais e embrionárias. Oportunidade também para vermos Pensador Louco e Mestre dos Bonecos em ação.

Bem amigos... Resolvi trazer esta matéria poque nunca é demais falarmos e indicarmos boas histórias. Com preço de capa de R$ 26,90 este é um lançamento que não podemos deixar passar em "branco" em função da possibilidade de vermos representadas Eras distintas dos quadrinhos em um mesmo material. Além, é claro do fato de serem arcos que, apesar de antigos, ainda trazem o frescor das boas historias.
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